segunda-feira, 31 de maio de 2010

Nem contigo nem sem ti - 2º capítulo

2º capítulo

Entramos no carro e … foi silêncio total. Nem a tia proferiu palavra. Mantivemo-nos caladas até chegar a casa avó. Foi bastante estranho termos ido para casa da Li. Era raro irmos para lá. Quando lá chegamos a Li estava vestida de pijama. Corri para ela, e deu-me o abraço mais forte do Mundo. Aí tive a certeza que algo de errado se passava. A avó deixou-nos na sala a ver as Winx e foi-se vestir.
Levou-nos ao parque infantil da praça, a que íamos todos os domingos de manhã, com a mãe e o pai. Deu-nos um gelado, e sentamo-nos à beira do lago. Então a avó começou:
- Os papás costumavam vir aqui convosco não costumavam?
- Sim, avó. – Respondi eu.
Pensei, porque é que a avó utilizara a palavra “costumavam” e não “costumam”, mas não quis dizer nada para não assustar a Leonor. Logo a seguir a avó disse:
- A mamã e o papá foram numa viagem muito longa. Foram para o céu, ter com Jesus. Agora Ele vai tomar conta deles, não se preocupem, porque Ele vai cuidar bem dos papás.
- E nós? Quem vai tomar conta de nós avó? – disse Leonor a chorar compulsivamente.
A avó começou a chorar... E disse:
- Eu meu amor, enquanto não arranjarmos outra solução, mas os papás vou ficar sempre a olhar por vocês no Céu.
Quando a avó disse isto desatei a chorar…
Durante dois meses vivemos em casa da avó mas no início de Setembro a avó adoeceu. Temia que ficássemos também sem a Li, e por causa desse medo comecei a ter pesadelos todas as noites, e chorava a toda a hora. No final do mês quando a avó teve a primeira consulta no Médico, foi descoberto que tinha Alzheimer. Devido a isto, a avó deixou de ter capacidade para tomar conta de nós e foi para um lar. Como a tia Odete era a única parente mais próxima com possibilidade para tomar conta de mim e da mana, tivemos de ficar com ela. Mas ela como bruxa que era só queria saber do dinheiro que a mamã tinha guardado para nós e mandou-nos para uma instituição.

Nem contigo nem sem ti - 1º capítulo

1º capítulo

Num dia normal de escola para mim e para Leonor, a minha mana mais nova, enquanto esperávamos pela mamã Maria, à porta do colégio, aconteceu uma coisa terrível. Eu bem tinha tido um pressentimento estranho… Estivemos bastante tempo à espera da mãe, o que me deixou ainda mais preocupada. De repente o mais estranho que podia acontecer, aconteceu:
- Clara, está lá fora uma senhora para vos vir buscar! Diz que é vossa tia, e que se chama Odete. – disse a professora Amélia
Devo ter feito a pior careta de sempre, também com tal surpresa não esperava outra coisa. A Leonor agarrou-se a mim cheia de “medo”. Não podíamos ver aquela tia nem pintada. Era arrogante e má, e nunca brincava connosco.
- Mana, eu não quero ir com aquela “bruxa”! – sussurrou-me Leonor ao ouvido.
- Não te preocupes. Eu estou aqui contigo! – acalmei a minha irmã, ou melhor, tentei acalmar…
- E a mãe? Onde é que ela está? – perguntou-me Leonor preocupada.
- Ela já vem… Está só atrasada!
Até eu já estava com medo, e bastante preocupada, mas não o quis transparecer para não deixar Leonor ainda mais inquieta. E fiquei ainda mais preocupada, quando me apercebi, que nem o meu pai nos vinha buscar. Porquê? O que se terá passado?
- Meninas, esta senhora é mesmo vossa tia? – perguntou-nos a prof. Amélia numa tentativa de confirmação.
- Sim, é. É nossa tia-avó Odete – respondi eu num tom desagradável.
- Infelizmente! – sussurrou-me Leonor.
- Acham que posso deixar-vos ir com a vossa tia? – perguntou a prof.
Respondemos, ao mesmo tempo, contraditoriamente uma à outra.
- Sim… - disse eu num tom suave.
- Não!! – respondeu bruscamente Leonor, num tom bastante irritado.
- Sim ou não meninas? – perguntou D. Amélia num tom indeciso.
Apertei a mão a Leonor e respondi afirmativamente. Neste momento deu-me um aperto no coração…

segunda-feira, 17 de maio de 2010

"Recados da Mãe": resumo

Olá!

Hoje vamos publicar o resumo da obra que estamos a trabalhar. Este resumo foi elaborado por nós e é exclusivo.


Resumo:

Num dia normal de escola para Clara (irmã mais velha) e Leonor (irmã mais nova), esperavam a chegada da mãe, à porta do colégio. Não era normal a mãe demorar tanto tempo, e qual não é o seu espanto quando vêm que não é a mãe que as vem buscar, mas sim o pai. Era de facto um acontecimento estranho, pois devido à separação dos pais o pai nunca as ia buscar, viam o pai apenas ao fim de semana. No caminho até casa do pai, recebem a triste notícia que a mãe tinha morrido.
Viveram algum tempo em casa do pai, mas como este, após o divórcio tinha constituído família, e o espaço em casa não era muito, decidiu que as filhas deveriam ir viver com a sua avó materna em Coimbra, numa casa antiga de família.
A adaptação das irmãs foi muito diferente. Clara não gostou muito da ideia de ter de deixar a sua família, os seus amigos, a sua escola, a sua casa. Já Leonor não teve grandes problemas em adaptar-se, talvez por ser mais nova, e não ter bem a noção do que se passava no momento. Apesar disso, Leonor sentia muito a falta da mãe. Clara, como irmã mais velha sentiu que deviria proteger e fazer um pouco o papel da mãe, porque naquele momento era a única pessoa com quem Leonor tinha completo à vontade. Clara, ao perceber o sofrimento da sua irmã, todas as manhãs, depois das difíceis noites para Leonor, a irmã mais velha dizia que tinha sonhado com a sua mãe, e que ela lhe tinha deixado um recado. Clara foi vivendo na ilusão que a mãe continuava protegendo-a e aconselhando-a através dos sonhos, e os dias dela na quinta da avó, nas férias de verão foram passando rapidamente e normalmente, pois de dia, as manhãs e as tarde com a irmã eram bastante divertidas, e à noite, foi-se habituando a ideia que a mãe não iria voltar.
Desde cedo que as duas irmãs acompanhavam a avó nas suas idas a igreja, e esta achava de grande importância as irmãs frequentarem-na. Mais tarde a avó inscreveu as duas irmãs num colégio de freiras, colégio que, a mãe das duas irmãs também tinha frequentado.
Os anos foram passando, a vida das duas irmãs foi correndo normalmente.
Certo dia, Clara informou a avó e a irmã que queria ser missionária. A reacção da sua irmã foi negativa, pois achava que a frequência do colégio tinha sido influência para tal escolha.
O livro dá-nos a ideia de que Leonor ficou a viver na quinta da avó e a restaurou como sempre sonhou.
Sobre Clara vimos a descobrir que veio poucas vezes a Portugal depois de ter estado em Moçambique, tendo vindo apenas ao seu país natal, para o baptizado da sua sobrinha e afilhada, e mais tarde ao casamento da mesma.

Aprsentação

Olá!

Somos duas alunas, que no âmbito da disciplina de Área de Projecto, estão a "manipular" uma história. A professora da disciplina acima referida sugeriu a realização deste trabalho que consistiana leitura de um livro e depois a interpretação do mesmo, criando depois uma história realizadapor nós baseada na obra lida.
O livro em questão é "Recados da Mãe" de Maria Teresa Maia Gonzalez. Nesta história vamos tentar manter a moral da obra, acrescentando, e alteranto alguns acontecimentos.

Porque é que nós escolhemos esta obra, estarão vocês a perguntar-se. Nós decidimos escolher este livro porque ambas já o tinhamos lido, e gostamos bastante. É um livro bastante apelativo e empolgante, e é de uma leitura muito fácil, visto que consegue ser perceptível por todas as faixas etárias.

No próximo post deixaremo-vos um pequeno resumo da obra.


Obrigada :)