2º capítulo
Entramos no carro e … foi silêncio total. Nem a tia proferiu palavra. Mantivemo-nos caladas até chegar a casa avó. Foi bastante estranho termos ido para casa da Li. Era raro irmos para lá. Quando lá chegamos a Li estava vestida de pijama. Corri para ela, e deu-me o abraço mais forte do Mundo. Aí tive a certeza que algo de errado se passava. A avó deixou-nos na sala a ver as Winx e foi-se vestir.
Levou-nos ao parque infantil da praça, a que íamos todos os domingos de manhã, com a mãe e o pai. Deu-nos um gelado, e sentamo-nos à beira do lago. Então a avó começou:
- Os papás costumavam vir aqui convosco não costumavam?
- Sim, avó. – Respondi eu.
Pensei, porque é que a avó utilizara a palavra “costumavam” e não “costumam”, mas não quis dizer nada para não assustar a Leonor. Logo a seguir a avó disse:
- A mamã e o papá foram numa viagem muito longa. Foram para o céu, ter com Jesus. Agora Ele vai tomar conta deles, não se preocupe
m, porque Ele vai cuidar bem dos papás.
- E nós? Quem vai tomar conta de nós avó? – disse Leonor a chorar compulsivamente.
A avó começou a chorar... E disse:
- Eu meu amor, enquanto não arranjarmos outra solução, mas os papás vou ficar sempre a olhar por vocês no Céu.
Quando a avó disse isto desatei a chorar…
Durante dois meses vivemos em casa da avó mas no início de Setembro a avó adoeceu. Temia que ficássemos também sem a Li, e por causa desse medo comecei a ter pesadelos todas as noites, e chorava a toda a hora. No final do mês quando a avó teve a primeira consulta no Médico, foi descoberto que tinha Alzheimer. Devido a isto, a avó deixou de ter capacidade para tomar conta de nós e foi para um lar. Como a tia Odete era a única parente mais próxima com possibilidade para tomar conta de mim e da mana, tivemos de ficar com ela. Mas ela como bruxa que era só queria saber do dinheiro que a mamã tinha guardado para nós e mandou-nos para uma instituição.
Entramos no carro e … foi silêncio total. Nem a tia proferiu palavra. Mantivemo-nos caladas até chegar a casa avó. Foi bastante estranho termos ido para casa da Li. Era raro irmos para lá. Quando lá chegamos a Li estava vestida de pijama. Corri para ela, e deu-me o abraço mais forte do Mundo. Aí tive a certeza que algo de errado se passava. A avó deixou-nos na sala a ver as Winx e foi-se vestir.

Levou-nos ao parque infantil da praça, a que íamos todos os domingos de manhã, com a mãe e o pai. Deu-nos um gelado, e sentamo-nos à beira do lago. Então a avó começou:
- Os papás costumavam vir aqui convosco não costumavam?
- Sim, avó. – Respondi eu.
Pensei, porque é que a avó utilizara a palavra “costumavam” e não “costumam”, mas não quis dizer nada para não assustar a Leonor. Logo a seguir a avó disse:
- A mamã e o papá foram numa viagem muito longa. Foram para o céu, ter com Jesus. Agora Ele vai tomar conta deles, não se preocupe

- E nós? Quem vai tomar conta de nós avó? – disse Leonor a chorar compulsivamente.
A avó começou a chorar... E disse:
- Eu meu amor, enquanto não arranjarmos outra solução, mas os papás vou ficar sempre a olhar por vocês no Céu.
Quando a avó disse isto desatei a chorar…
Durante dois meses vivemos em casa da avó mas no início de Setembro a avó adoeceu. Temia que ficássemos também sem a Li, e por causa desse medo comecei a ter pesadelos todas as noites, e chorava a toda a hora. No final do mês quando a avó teve a primeira consulta no Médico, foi descoberto que tinha Alzheimer. Devido a isto, a avó deixou de ter capacidade para tomar conta de nós e foi para um lar. Como a tia Odete era a única parente mais próxima com possibilidade para tomar conta de mim e da mana, tivemos de ficar com ela. Mas ela como bruxa que era só queria saber do dinheiro que a mamã tinha guardado para nós e mandou-nos para uma instituição.
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